segunda-feira, 7 de julho de 2008
'' Água turva ''
Escondo-me no escuro e tudo parece tão calmo
como esta paz que me sustenta os sentidos
guardo comigo segredos ainda por revelar
na estranha incerteza de um dia te reencontrar
Entrego-me nesta longa espera de um mundo melhor
de um lugar onde sei que posso vencer a tua luz
cada passo que dou, cada palavra que deixo fugir
é toda esta vontade que tenho para te sentir
Estou a cair, nem sei para onde...
vem apanhar-me na curva
deixa-me sentir os teus braços
salva-me desta água turva
Hei-de vencer esta força que me tenta empurrar
o meu peito quer expulsar esta dor que me cerca
o passado que um dia recusei tentar mudar
é o futuro que hoje sem rodeios insisto em agarrar
Estou a cair, nem sei para onde...
vem apanhar-me na curva
deixa-me sentir os teus braços
salva-me desta água turva
(07.07.2008 )
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