quinta-feira, 3 de abril de 2008
'' Pertencer-te ''
Decididamente avanço entre o silêncio da penumbra
levado pelo desejo de te sentir tão perto
afogo esta mágoa que me bate cá dentro
procurando abrigo no calor do teu deserto
Este surdo lamento é sempre tão seco
como as horas que descrevem a tua ausência
saberei um dia chegar ao teu regaço
e acabar de vez com esta estranha demência
Dá-me um sinal de ti
deixa-me pertencer-te assim...
Deixa-me provar a suave magia do teu toque
saber sempre onde encontrar o teu fundo
deixa-me afundar o mundo no teu mar
mesmo que seja apenas por um segundo
Dá-me um sinal de ti
deixa-me pertencer-te assim...
( 03.04.2008 )
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