sexta-feira, 21 de março de 2008

'' Vertigem cor de laranja ''















Fim de tarde, dia cinzento
a marginal parece não ter fim
e o mar rebelde ali tão perto
de vez em quando fugido de mim

Mergulho cego nos néons da cidade
cortando o vento pelo caminho
numa vertigem cor de laranja
enfrento o perigo sempre sozinho

E o tempo vai passando sem nunca me apanhar
e o todo que perdi, um dia sei que vou encontrar

Entro bem fundo na noite
procurando um qualquer olhar
a razão pela qual o mundo
está sempre, sempre a falhar

É difícil conseguir adormecer
no ritmo arrastado da cidade
lá fora o motor ainda está quente
cheio de histórias sem idade

E o tempo vai passando sem nunca me apanhar
e o todo que perdi, um dia sei que vou encontrar

( 21.03.2008 )

Um comentário:

Freitas disse...

ou entao 1 dia olhas para trás e verificas q alguns anos passaram, e nao deste por isso.excelente!continua