quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
'' A cada segundo ''
Numa noite vencida longe da cidade
procurei a lua numa urgência eterna
de repente esta névoa desceu o vale
empurrada por uma força tão pequena
Como se tivesse o segredo mais profundo
fiquei preso nesta cortina feita de vapor
enfrentando fantasmas num sonho vazio
tentando fugir do silêncio que é a dor
A cada segundo o tempo foge
a cada instante a vontade morre
No acto surdo de morder o feitiço
o fim está mesmo à beira do começo
tudo o que se tem é não ter nada a perder
e esses nadas têm sempre um preço
A cada segundo o tempo foge
a cada instante a vontade morre
( 28.02.2008 )
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